Conheça os principais vírus causadores de infecção respiratória grave em bebês:
Vírus sincicial respiratório (VSR): é o principal agente causador da bronquiolite viral, infecção respiratória que atinge os bronquíolos, sendo uma doença comum em bebês com até dois anos de idade. Falta de ar, tosse e febre são alguns dos sintomas da bronquiolite.
Influenza: vírus causador da gripe, sendo que o bebê pode apresentar sintomas graves como febre alta, dores por todo o corpo ou dificuldade para respirar. Além desses sintomas graves, a gripe pode gerar complicações como a pneumonia.
SARS-CoV-2: vírus causador da covid-19, doença que apresenta sintomas semelhantes ao da bronquiolite, como falta de ar, tosse e febre, sendo comum a confusão entre as doenças até o correto diagnóstico.
Por causa da baixa imunidade, o bebê que está com um desses vírus pode contrair outro vírus causador de infecção respiratória. Isso aumenta o risco de complicações e sequelas nos pulmões e outros órgãos do corpo humano, podendo inclusive levar à morte.
O recém nascido pode ficar com as mamas inchadas nos primeiros dias de vida, devido ao hormônio estrogênio da mamãe, que é passado para o bebê durante a gestação, através da placenta.
Em alguns casos, pode ocorrer a produção e saída de leite pelas mamas do recém nascido, sendo esse leite popularmente conhecido como “leite de bruxa”, devido a uma crença antiga de que as bruxas se aproveitavam desse leite.
Em geral, não é necessário efetuar tratamento para diminuir as mamas e a saída de leite, pois elas começam a diminuir após a segunda semana de vida, no caso dos meninos. Já nas meninas, a diminuição ocorre entre dois e seis meses de vida.
Não se deve apertar as mamas para retirar o “leite de bruxa”, pois existe o risco de infecção.
A verificação do peso tem grande importância no primeiro ano de vida do bebê. Esse é o ganho de peso adequado para o bebê, nos primeiros 12 meses de vida:
Do 1º ao 3º mês – 25 a 30 g/dia, 750 a 900 g/mês
Do 4º ao 6º mês – 20 g/dia, 600 g/mês
Do 7º ao 9º mês – 15 g/dia, 450 g/mês
Do 10º ao 12º mês – 10 g/dia, 300 g/mês
Nos primeiros três meses de vida, o ganho de peso é maior devido ao crescimento acelerado do bebê.
A consulta com o pediatra é essencial para verificar se o bebê está ganhando peso de forma adequada, pois inúmeros fatores, como alimentação e sono, podem influenciar no ganho de peso.
Situados no fundo da garganta, as amígdalas são a primeira defesa contra vírus e bactérias que entram pelo nariz ou pela boca. Essa defesa pode fazer com que as amígdalas fiquem inflamadas, causando um quadro de amigdalite.
Se a amigdalite é recorrente, ou seja, se repete várias vezes, existe um quadro de amigdalite de repetição, causado, em muitos casos, pela bactéria Streptococcus beta hemolítico do grupo A.
A pessoa que costuma ficar com a garganta inflamada, apresentando dor e dificuldade para engolir líquidos e alimentos, e outros sintomas como febre ou inchaço dos gânglios do pescoço, pode estar com amigdalite de repetição.
A demora em buscar tratamento contra a amigdalite de repetição ou um tratamento feito de forma inadequada pode gerar complicações como nefrite (inflamação nos rins) e febre reumática (que pode se manifestar através de inflamação no coração, nas articulações e até no sistema nervoso). Além disso, pode ocorrer o surgimento de bolsa de pus, perto das amígdalas.
Desta forma, a consulta com um médico é essencial para o c
Até o momento não existe comprovação de transmissão do vírus causador da covid-19 pelo leite materno.
Desta forma, mães que estejam com covid-19 ou com suspeita da doença podem continuar a amamentação de seus filhos, conforme orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria, desde que estejam bem, queiram amamentar e observem os cuidados de usar máscara facial, não falar ou tossir e lavar as mãos antes de tocar no bebê.
É recomendado a consulta com um médico, caso a mãe esteja em tratamento contra covid-19, para verificação dos medicamentos que estão sendo usados e se algum desses medicamentos pode interferir na amamentação.
Caso não seja diagnosticado e tratado rapidamente, a desidratação num bebê pode se tornar extremamente grave, podendo levar a quadro de coma, convulsões e até a morte.
Sede constante, agitação, cansaço, moleira afundada, boca e pele secas, lábios rachados, olhos fundos, choro sem lágrimas, diminuição da quantidade de urina e urina muito concentrada e de cor amarelada são alguns dos sintomas de que seu bebê pode estar desidratado.
Na maior parte dos casos, a desidratação pode ser combatida através de soro caseiro ou soro feito com sais de reidratação oral. Em situações mais graves, poderá ser necessário a internação do bebê.
A consulta com um médico pediatra é importante para verificar a gravidade da desidratação do bebê e indicação do tratamento mais adequado para essa desidratação, conforme a situação.
A doença mão-pé-boca é causada pelo vírus Coxsackie, podendo provocar lesões na boca, amígdalas, faringe, palma das mãos e planta dos pés. Antes do surgimento das lesões, é comum a pessoa ter febre.
Lesões na boca, amígdalas e na faringe podem evoluir para ulcerações, fazendo com que a pessoa tenha muita dificuldade de engolir alimentos e ingerir líquidos.
A doença atinge principalmente crianças com menos de 5 anos de idade, sendo que o contágio ocorre através de secreções nasais, saliva, fezes, alimentos e objetos contaminados.
Os sintomas da doença desaparecem depois de alguns dias, devendo a pessoa ficar de repouso, ingerir muito líquido e alimentar-se bem até a completa recuperação. Caso esteja com dificuldade de engolir, poderá recorrer a alimentos pastosos e bebidas geladas.
Como é uma doença contagiosa, deve-se evitar o contato da pessoa doente com outras pessoas, até a recuperação.
A consulta com um médico é fundamental para o correto diagnóstico da doença mão-pé-boca, pois ela pode ser confundida com outras doenças, como
A hemólise consiste na destruição das células do corpo, principalmente das células vermelhas. Isso pode ocorrer por vários motivos, sendo que um dos mais comuns é a deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), enzima responsável pela produção de energia. Essa deficiência é uma doença genética, que pode ser detectada no bebê através do teste do pezinho ampliado.
Palidez nos lábios, palmas das mãos e planta dos pés, icterícia, urina mais escura, vômitos, dores abdominais, cansaço e fraqueza muscular são alguns dos sintomas da hemólise.
Caso seu filho apresente alguns desses sintomas, é necessário procurar atendimento médico com urgência, para que seja feito o correto diagnóstico do que está causando a hemólise e definição do tratamento mais adequado.
O teste do pezinho é um exame feito com o sangue coletado da região do calcanhar do bebê.
Esse teste serve para detectar doenças graves no bebê, que podem afetar as células do sangue, a circulação sanguínea, a produção de hormônios, o metabolismo, o sistema imunológico, etc.
A detecção de doença através desse teste permite que o tratamento possa ser iniciado o quanto antes, podendo prevenir problemas de desenvolvimento físico ou mental na criança.
O teste do pezinho ampliado, disponível na rede particular de saúde, possibilita a detecção de mais de 50 doenças, sendo recomendado sua realização a partir de 48 horas de vida do bebê.