As vacinas contra gripe, hepatite B e tríplice bacteriana acelular (que previne contra difteria, tétano e coqueluche) são recomendadas para gestantes.
A vacina contra gripe aumenta a imunidade da gestante, diminuindo o risco do surgimento de complicações que podem desencadear situações de parto prematuro ou aborto ou até levar a morte da gestante. Pneumonia, infecções respiratórias e inflamação do miocárdio (miocardite), músculos (miosite) e cérebro (encefalite) são exemplos de complicações da gripe.
A hepatite B e a coqueluche são doenças que podem ser transmitidas para o bebê no momento do parto.
A proteção contra tétano é recomendada para evitar a contaminação da gestante e do bebê durante o procedimento de corte do cordão umbilical, caso o instrumento de corte esteja contaminado por esporos da bactéria causadora da doença.
É importante mencionar ainda que os anticorpos contra gripe, tétano e coqueluche produzidos por causa da vacinação, passam da gestante para o bebê, que ganha maior imunidade contra essas doenças nos primeiros meses de vida, até que tenha idade para tomar as respectivas vacinas.
Muita cidades incluem pessoas portadoras de asma grave como sendo de grupo prioritário para vacinação contra a covid-19.
Essas pessoas fazem uso de medicamentos em altas doses e com frequência, seja para aliviar a falta de ar ou para melhorar a respiração.
Em alguns casos, os sintomas da asma (falta de ar, tosse, chiado no peito) são tão intensos que pode ser necessário a internação da pessoa.
A consulta com um médico alergista é essencial para o correto diagnóstico da asma grave e definição do tratamento mais adequado.
Conforme as regras de vacinação da cidade aonde a pessoa com asma grave reside, o relatório médico e o receituário prescritos pelo médico alergista podem ser aceitos como comprovantes, permitindo a vacinação contra a covid-19.
A gripe é uma doença que pode causar várias complicações, tais como:
Pneumonia
Sinusite
Bronquite
Miocardite (inflamação do miocárdio)
Miosite (inflamação dos músculos), podendo causar dificuldade de locomoção
Encefalite (inflamação no cérebro), podendo deixar a pessoa em coma ou causar sua morte
Essas complicações podem ocorrer principalmente em pessoas de grupo de risco (idosos, crianças menores de 2 anos, pessoas com doenças crônicas, gestantes) ou em situações de não tratamento ou tratamento inadequado da gripe.
A vacinação é a melhor forma de se prevenir contra a gripe, sendo recomendada a vacina quadrivalente, que contém 4 cepas do vírus da gripe específicas para 2021 (H1N1, H3N2 e duas cepas de Influenza B ), oferecendo maior proteção contra a gripe do que a vacina trivalente, que contém 3 cepas do vírus.
Rinite e sinusite são tipos diferentes de inflamação, sendo a sinusite uma inflamação dos seios da face e a rinite uma inflamação da mucosa nasal.
Essas inflamações apresentam alguns sintomas em comum, como o nariz entupido e a coriza, podendo causar confusão na pessoa sobre o que ela realmente tem.
Outros sintomas, porém, costumam ocorrer apenas em um ou outro caso. Pessoas com sinusite podem apresentar dor nos seios da face, febre e secreção esverdeada ou amarelada. No caso da rinite, podem ocorrer sintomas de coceira no nariz, espirros e secreção transparente.
A sinusite pode ser causada devido a um quadro de rinite, gripe ou resfriado não tratado ou pela ação de bactérias como o pneumococo e o Haemophilus influenzae do tipo b (Hib).
A rinite, por sua vez, é desencadeada caso a pessoa seja alérgica a determinadas substâncias como poeira, mofo, pelos de animais, pólen das flores e fezes de ácaros.
A consulta com um médico é fundamental para o correto diagnóstico da rinite e sinusite e definição do tratamento mais adequado.
Dormir de boca aberta faz com que a criança acorde cansada, sem disposição para as atividades do dia a dia e com dificuldade de concentração na escola.
O entupimento do nariz é o principal motivo que faz a criança dormir de boca aberta, pois a respiração passa a ser feita pela boca.
Esse entupimento do nariz pode ser causado por vários fatores, entre eles:
1. aumento da adenóide (popularmente conhecida como carne no nariz);
2. rinite não tratada;
3. sinusite;
4. surgimento de pólipos nasais;
5. gripe
A consulta com um médico é fundamental para o correto diagnóstico do que está causando o entupimento no nariz e definição do tratamento mais adequado.
A dificuldade de seu filho em se concentrar nas atividades da escola pode ter como causa o aumento da adenóide (popularmente conhecida como carne no nariz) ou um quadro de rinite não tratada.
A adenóide é um tecido que fica entre o nariz e a garganta e que serve como defesa contra germes. O aumento desse tecido pode causar obstrução nasal, acúmulo de secreção dentro do nariz, ronco ao dormir, infecções no ouvido e diminuição da audição.
A rinite, por sua vez, tem como principais sintomas o nariz entupido, espirros, coriza e coceira no nariz, sendo que um quadro de rinite não tratada pode ocasionar o aumento da adenóide.
O aumento da adenóide ou a rinite não tratada faz com que a criança respire pela boca, fazendo com que durma mal e fique cansada durante o dia, o que prejudica sua capacidade de concentração nas atividades escolares, vindo a apresentar avaliações ruins.
Os pais devem ficar atentos com a ocorrência de qualquer desses sintomas em seu filho e procurar um médico alergista, para o correto diagnóstico e tratamento mais adequado.
Muitos pais acreditam que reações à picada de insetos ocorrem somente quando a criança é picada várias vezes, seja por pisar num formigueiro ou ser atacado por várias abelhas.
Ocorre que, em alguns casos, apenas uma picada de formiga, abelha, marimbondo ou mosquito pode fazer com que a criança tenha reações alérgicas como náuseas, vômitos, desmaio, urticária, choque anafilático ou inchaço na garganta, havendo inclusive o risco de morte, caso o socorro não seja imediato.
O tratamento contra alergia à picada de insetos serve para diminuir a ocorrência dessas reações ou tornar as reações mais leves, melhorando a qualidade de vida da criança.
Esse tratamento é definido por um médico alergista, mediante o uso de vacinas e/ou medicamentos.
A apneia do sono é um distúrbio que causa roncos e obstrução parcial ou total das vias respiratórias superiores, por várias vezes, enquanto a pessoa está dormindo.
Crianças com rinite não tratada costumam apresentar muito entupimento do nariz, o que favorece a ocorrência de apneia durante o sono.
Além disso, a rinite não tratada favorece a formação de pólipos nasais (tecidos que se formam na mucosa do nariz devido a uma inflamação) e o aumento da adenoide (popularmente conhecida como carne no nariz, tecido que fica entre o nariz e a garganta e que serve como defesa contra germes), causando entupimento do nariz e contribuindo para a ocorrência de apneia.
Como consequência da apneia do sono, a criança acorda cansada, ficando sonolenta durante o dia e com dificuldade de concentração em suas atividades.
O tratamento contra rinite é definido por um médico alergista, conforme o histórico e situação atual da criança.
O quadro de alergia respiratória (ex: asma, rinite ou bronquite) da pessoa pode piorar devido a 4 situações:
1. Ausência de tratamento. Pessoas que não tratam alergia respiratória podem ter crises alérgicas cada vez mais fortes e recorrentes. No caso da rinite não tratada, a pessoa pode vir a apresentar quadro de asma.
2. Uso de medicamentos sem a indicação de um médico. Além do risco de efeitos colaterais, a pessoa poderá estar tomando um medicamento que serve para outra finalidade.
3. Contato frequente com alérgenos, como poeira, fezes de ácaros, pelos de animais, pólen de flores, etc, substâncias responsáveis por desencadear crises alérgicas respiratórias.
4. Falta de fisioterapia respiratória. Essa fisioterapia melhora a respiração da pessoa, dando-lhe maior segurança. Cantar, tocar um instrumento de sopro (ex: flauta, trompete) ou fazer exercícios envolvendo sopro (assoprar com canudo, bolinhas de sabão) são exemplos de atividades envolvendo fisioterapia respiratória.
O bebê com nível baixo de vitamina D pode apresentar problemas no crescimento e ossos mais fracos, o que propicia da ocorrência de fraturas.
Desta forma, caso seja constatado que o bebê apresenta deficiência de vitamina D, será necessário efetuar tratamento para reposição dessa vitamina, através de suplementos, exposição ao sol e alimentação específica, conforme a situação do bebê.
O tratamento deverá ser prescrito por um médico pediatra, conforme o grau de deficiência da vitamina.
Os pais nunca devem dar suplemento de vitamina D para seu filho sem a indicação de um médico pediatra e sem saber se o bebê está com deficiência dessa vitamina, pois existe o risco de intoxicação. Náuseas, vômitos, fadiga, fraqueza muscular e desidratação são alguns dos sintomas da intoxicação.
Bebês que estão com o nível de vitamina D num grau adequado podem tomar suplemento da vitamina para fins de manutenção. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda, para fins de manutenção, que a suplementação diária de vitamina D para bebês seja de 400 UI, a partir da primeira semana de vida até os 12 meses de idade, e de 600 UI, dos 12 aos 24 meses de idade.