O verão é uma estação que exige maior cuidado com determinadas doenças e alergias.
Hepatite A é uma doença comum no verão, em que há consumo elevado de água, gelo, saladas e outros alimentos crus (ex: alguns frutos do mar) devido ao calor intenso. A transmissão ocorre pela água ou alimentos que estejam contaminados por coliformes fecais contendo o vírus da hepatite.
O verão também é uma época chuvosa, havendo aumento dos casos de dengue e febre amarela pelo fato do mosquito transmissor da doença se desenvolver na água que fica acumulada em garrafas, caixas, latinhas e outros recipientes.
Além disso, o verão também é uma época em que insetos como formigas, abelhas, vespas, marimbondos, pulgas e mosquitos (ex: borrachudo, muriçoca e pernilongo) também se proliferam, podendo a pessoa apresentar reações alérgicas leves (dor, inchaço, coceira, vermelhidão), moderadas (náuseas, dor abdominal, tontura) ou graves (urticária, choque anafilático, inchaço na garganta), por causa da picada de qualquer desses insetos.
A vacinação é a melhor forma de se proteg
Os casos de alergia alimentar em época de Natal e Ano Novo aumentam de forma considerável devido ao maior consumo de determinados alimentos como carne de porco, peixes, frutos do mar (ex: camarão), nozes, amendoim, castanhas e doces que levam ovos e leite de vaca (ex: rabanada).
Na maior parte dos casos, as reações alérgicas são leves, podendo haver coceira, dor ou inchaço em qualquer parte do corpo.
Entretanto, reações mais fortes podem ocorrer, como náuseas, vômitos, dor abdominal ou tontura.
Em alguns casos, a pessoa pode ter reações graves, como urticária, choque anafilático ou inchaço na garganta, havendo risco de morte caso o socorro não seja imediato.
A alergia alimentar pode ser tratada, para diminuir a ocorrência de reações alérgicas ou para que a pessoa tenha reações mais leves, melhorando sua qualidade de vida.
Existem dois testes que auxiliam no diagnóstico de alergia alimentar: o teste cutâneo e o teste no sangue, que verificam a existência de anticorpos produzidos pelo sistema imunológico da pessoa com alergia.
O Herpes zóster (popularmente conhecido como cobreiro) é uma doença causada pela reativação do vírus varicela-zóster que está incubado em algum nervo do corpo de quem já teve catapora.
A doença pode gerar lesões no tronco, pernas, braços ou em outras partes do corpo, havendo risco aos olhos, caso a lesão apareça na face.
Conforme o caso, a pessoa com herpes zóster pode sofrer muito devido à forte dor no local das lesões.
Em algumas situações, a dor pode persistir por meses ou anos após o sumiço das lesões, prejudicando a qualidade de vida da pessoa. Esse quadro de dor é conhecido como neuralgia pós-herpética.
A vacina contra herpes zóster diminui a chance de desenvolvimento da doença, sendo recomendada a vacina herpes-zóster recombinante (Shingrix), feita com vírus inativado, que causa menos reações que a vacina de vírus vivo atenuado.
A vacina herpes-zóster recombinante é recomendada para:
Pessoas maiores de 50 anos de idade, no esquema de duas doses, com intervalo de dois meses entre as doses;
Pessoas ma
Conheça os principais vírus causadores de infecção respiratória grave em bebês:
Vírus sincicial respiratório (VSR): é o principal agente causador da bronquiolite viral, infecção respiratória que atinge os bronquíolos, sendo uma doença comum em bebês com até dois anos de idade. Falta de ar, tosse e febre são alguns dos sintomas da bronquiolite.
Influenza: vírus causador da gripe, sendo que o bebê pode apresentar sintomas graves como febre alta, dores por todo o corpo ou dificuldade para respirar. Além desses sintomas graves, a gripe pode gerar complicações como a pneumonia.
SARS-CoV-2: vírus causador da covid-19, doença que apresenta sintomas semelhantes ao da bronquiolite, como falta de ar, tosse e febre, sendo comum a confusão entre as doenças até o correto diagnóstico.
Por causa da baixa imunidade, o bebê que está com um desses vírus pode contrair outro vírus causador de infecção respiratória. Isso aumenta o risco de complicações e sequelas nos pulmões e outros órgãos do corpo humano, podendo inclusive levar à morte.
O recém nascido pode ficar com as mamas inchadas nos primeiros dias de vida, devido ao hormônio estrogênio da mamãe, que é passado para o bebê durante a gestação, através da placenta.
Em alguns casos, pode ocorrer a produção e saída de leite pelas mamas do recém nascido, sendo esse leite popularmente conhecido como “leite de bruxa”, devido a uma crença antiga de que as bruxas se aproveitavam desse leite.
Em geral, não é necessário efetuar tratamento para diminuir as mamas e a saída de leite, pois elas começam a diminuir após a segunda semana de vida, no caso dos meninos. Já nas meninas, a diminuição ocorre entre dois e seis meses de vida.
Não se deve apertar as mamas para retirar o “leite de bruxa”, pois existe o risco de infecção.
A verificação do peso tem grande importância no primeiro ano de vida do bebê. Esse é o ganho de peso adequado para o bebê, nos primeiros 12 meses de vida:
Do 1º ao 3º mês – 25 a 30 g/dia, 750 a 900 g/mês
Do 4º ao 6º mês – 20 g/dia, 600 g/mês
Do 7º ao 9º mês – 15 g/dia, 450 g/mês
Do 10º ao 12º mês – 10 g/dia, 300 g/mês
Nos primeiros três meses de vida, o ganho de peso é maior devido ao crescimento acelerado do bebê.
A consulta com o pediatra é essencial para verificar se o bebê está ganhando peso de forma adequada, pois inúmeros fatores, como alimentação e sono, podem influenciar no ganho de peso.
A meningite bacteriana é um dos tipos mais graves de meningite, podendo levar à morte ou causar sequelas graves como amputação de braços e pernas, cegueira, perda de audição, dificuldade motora ou problemas neurológicos.
Essa doença atinge todas as idades e pode ser prevenida através das seguintes vacinas:
Vacina meningocócica ACWY, que previne contra a meningite causada pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y;
Vacina meningocócica B (disponível somente na rede particular de vacinação), que previne contra a meningite causada pela bactéria meningococo do tipo B;
Vacina pneumocócica, que previne contra a meningite causada pela bactéria pneumococo;
Vacina Hib, que previne contra a meningite causada pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b.
Os casos de alergia respiratória (asma, rinite e bronquite) aumentam em época de primavera devido ao grão de pólen produzido pelas flores e gramíneas, que crescem mais rápido nessa estação.
Cedro, girassol, capim, relva, crisântemo, oliveira, pinheiro, jasmim, margarida e violeta são alguns exemplos de flores ou gramíneas bastante conhecidas e que produzem uma grande quantidade de pólen.
Essas crises alérgicas causadas pelo pólen podem ser controladas ou amenizadas através do uso de vacinas e medicamentos, prescritos por um médico alergista, após a verificação do histórico e situação do paciente.
Além disso, devem ser adotadas medidas de controle ambiental na casa onde a pessoa mora, para afastar ou diminuir o contato com pólen e outras substâncias que podem provocar crises alérgicas respiratórias.
Herpes zóster (também conhecido como cobreiro) é uma doença causada pela reativação do vírus varicela-zóster que está incubado em algum nervo do corpo da pessoa que já teve catapora.
Essa doença pode gerar lesões em qualquer parte do corpo, como tronco, pernas, braços ou na face (podendo atingir os olhos), sendo comum a ocorrência de dor intensa no local das lesões.
A vacina contra herpes zóster diminui a chance de desenvolvimento da doença, sendo recomendada a vacina herpes-zóster recombinante (Shingrix). Essa vacina é feita com vírus inativado, que causa menos reações que a vacina de vírus vivo atenuado.
A vacina herpes-zóster recombinante é recomendada para:
Pessoas maiores de 50 anos de idade, no esquema de duas doses, com intervalo de dois meses entre as doses;
Pessoas maiores de 18 anos de idade, que estejam com baixa imunidade devido a transplante, doenças como câncer, HIV, diabetes e doenças autoimunes ou outras condições.
Causada por um vírus, a hepatite do tipo A causa inflamação no fígado, fazendo com que a pessoa apresente sintomas como icterícia (pele ou olhos amarelados), fadiga, dor abdominal, perda de apetite, febre, enjoo e/ou vômito.
Essa doença é transmitida pela água ou alimentos que estejam contaminados por coliformes fecais contendo o vírus. A transmissão também pode ocorrer através do contato sexual com uma pessoa infectada.
Beber água filtrada ou fervida, cozinhar bem os alimentos e ter hábitos adequados de higiene são medidas que diminuem o risco de ser infectado.
A vacinação é a melhor forma de se proteger contra essa doença. Crianças devem tomar 2 doses da vacina contra hepatite A: 1 dose aos 12 meses e 1 dose aos 18 meses de idade. Adolescentes e adultos que não se vacinaram na infância devem tomar 2 doses, no esquema 0-6 meses.
Para adolescentes e adultos, a vacina contra hepatite A pode ser encontrada na rede particular de saúde.